Nº de partes comestíveis (5 / 6)
Nome científico
Tropaeolum majus
Família de plantas
Tropaeolaceae
NOME VULGAR
Capuchinha(s)
NOMES COMUNS
Chaga(s), chagueira, mastruço-do-peru, nastúrcio, bico-de-papagaio
NOME INGLÊS
Nasturtium
NOME FRANCÊS
Capucine
CURIOSIDADES HISTÓRICO-CULTURAIS
Considerada uma planta invasora em Portugal continental e ilhas, a capuchinha (também conhecida por mastruço-do-peru) é originária da cordilheira dos Andes, na América do Sul, onde é ainda hoje muito utilizada como erva medicinal. Foi trazida para a Europa por volta do século XVI durante as grandes travessias transatlânticas. Devido às suas propriedades antibióticas e ao elevado teor em vitamina C, era consumida pelos marinheiros na prevenção do escorbuto.
Terá sido importada para Espanha pelo médico e botânico espanhol Nicolás Monardes, que publicou um relatório em 1569, intitulado “Historia medicinal de las cosas que se traen de nuestras Indias Occidentales” sobre a época inicial da colonização espanhola na América do Sul, no qual descreveu não só as plantas e animais descobertos, mas também as atrocidades cometidas contra os Incas na tentativa de convertê-los ao cristianismo.
O herborista inglês John Gerard relata ter recebido sementes desta planta no seu livro "The Herball or Generall Historie of Plantes", de 1597. No seu herbário, Gerard descreve a capuchinha como uma espécie de agrião, colocando-a ao lado do Nasturtium officinale, pela semelhança dos seus sabores apimentados. Esta errada classificação está na génese de um dos nomes populares desta planta — nastúrcio.
A espécie Tropaeolum majus foi descrita botanicamente pela primeira vez por Carlus Linnaeus e publicada em "Species Plantarum" em 1753. A etimolologia do nome Tropaeolum deriva do grego Τροπαιον (tropaion), que significa “pequeno troféu”, devido à forma de disposição das folhas e flores; majus deriva do vocábulo latino que significa “o maior”.
DESCRIÇÃO BOTÂNICA
e formas de identificação
Planta anual [1], de caule mole e crescimento irregular. Folhas redondas, peltadas [2] e glaucas [3], de cor verde mais intenso na margem superior e mais claro na margem inferior, com nervuras em forma de estrela que irradiam do centro até à margem. Quando crescem em locais mais sombrios, as folhas chegam a atingir um bom palmo de diâmetro. As flores, com várias tonalidades quentes, do amarelo até ao carmim sendo algumas matizadas, têm cerca de 6cm de diâmetro, oito estames e cinco pétalas. O nectário que se encontra no fundo da flor é muito atrativo para as abelhas e abelhões. Os seus frutos crescem em grupos de três nas pontas de gavinhas [4] contorcidas. Pode ser rasteira ou trepadeira.
[1] ANUAL é um tipo de planta que normalmente germina, floresce e morre no período de um ano. Estas plantas também podem viver menos de um ano, se não encontrarem as condições apropriadas para se reproduzirem.
[2] PELTADO é um adjectivo usado para descrever a forma como o caule ou pecíolo (que é a parte da folha que liga a lâmina ao ramo ou caule) fica inserido no centro do limbo. (ver FIG. 5).
[3] GLAUCO é um adjectivo usado como termo botânico para descrever a aparência verde-acinzentada ou verde-azulada da superfície de folhas, frutos, caules e outros órgãos das plantas.
[4] GAVINHA é o orgão vegetal filiforme com que determinadas plantas, tais como a videira e outras trepadeiras, se firmam ou fixam a estacas, armações ou a outras plantas; também designado por abraço, elo, entre outras.
HABITAT E DISTRIBUIÇÃO
A capuchinha prefere solos húmidos e desenvolve-se bem naqueles que são nutricionalmente pobres, em pleno sol ou meia sombra.
Originária da América do Sul, da Bolívia do Norte até à Colômbia. Naturalizada em muitos locais como EUA, Austrália, Europa e Macaronésia (Açores). Em Portugal podemos encontrá-la com maior incidência na faixa litoral.
FIG 14. Mapeamento da espécie em Matosinhos e no Porto. Locais de observação — Aldoar e Fontainhas.
PROPRIEDADES Nutricionais
As folhas e as flores da capuchinha são boas fontes de ferro e de Vitamina C, podendo conter entre 59 e 130mg de vitamina C por 100g da planta. Muito rica em glicocinatos, ácido fosfórico e oxálico, e enzimas. São ricas em carotenóides e outras substâncias antioxidantes. As sementes são compostas por 26% de proteína e 10% de gordura.
USOS ALIMENTARES
Todas as partes da capuchinha que se encontram acima do solo são comestíveis e possuem um sabor picante muito agradável, com notas de rabanete, rábano ou agrião. A flor é a de sabor mais delicado, a folha o o caule são ligeiramente mais apimentados, e os pequenos frutos apresentam uma maior intensidade deste sabor. Estas nuances podem variar de acordo com os tipos de solo e condições de clima.
Foi uma das primeiras plantas silvestres comestíveis a ser usada por chefs na cozinha contemporanêa, pela beleza da sua flor e pelo seu sabor penetrante. Apesar de poder ser cozinhada, a capuchinha é muito mais interessante usada crua. Quando exposta ao calor, perde a sua textura e o sabor torna-se ligeiramente mais amargo. Na altura de servir a salada, coloque o molho/azeite à parte para que a capuchinha mantenha o seu aspecto intacto.
PARTES COMESTÍVEIS
raiz
CAULE
FOLHA
FLOR
FRUTO
SEMENTE
época de colheita
×
Ano inteiro
Ano inteiro; no verão estão mais secas se expostas ao sol.
Primavera / Verão
Fim de primavera / verão
Fim de primavera / verão
modos de preparo
×
cru / cozinhado / conserva / condimento
cru / cozinhado / conserva
cru / desidratado / conserva / compota / condimento / bebida
cru / conserva
condimento
SUGESTÕES ALIMENTARES
×
Devido à sua textura crocante e tenra, use em saladas, molhos e vinagretes ou finamente picados para finalizar qualquer prato, quente ou frio.
Em saladas (misturadas com outros verdes mais crocantes), em sandes, em pestos (substituindo o manjericão), em picles.
Ingrediente muito ornamental; em saladas, em doces e compotas, para aromatizar licores, em infusões; os botões fazem um bom picles de vinagre.
Em saladas, em picles (conhecidas como as "alcaparras dos pobres", porém menos salgadas e com uma textura mais firme)
Transformadas em pó, podem substituir a pimenta.
OUTROS USOS
Uma infusão feita com as folhas frescas da capuchinha é muito útil na eliminação da tosse, catarro e bronquite, bem como na desobstrução das vias nasais e na eliminação da expectoração. Se feita a partir de folhas e flores, a tisana aumenta a resistência a infeções bacterianas e pode inclusive ser utilizada externamente na desinfeção de feridas. É útil em lavagens para curar pequenas infeções genitais e urinárias. As folhas são ricas em ácido ascórbico, isoquercitrina e helenina, sendo utilizadas maceradas no tratamento de hematomas.
Existem estudos que comprovam que as capuchinhas ajudam a promover a formação de células vermelhas ajudando, assim, a combater a anemia.
As capuchinhas são um ingrediente utilizado no fabrico de champôs anti-caspa. Para tirar proveito desta propriedade, experimente uma versão caseira de loção: faça uma infusão de folhas e flores e com ela enxague o cabelo.
Das sementes é possível extrair uma alta percentagem de óleo secante que pode ser usado na produção de tintas e vernizes.
A capuchinha é uma espécie de fácil cultivo que tolera a maioria dos solos, embora prefira solos bem drenados e com alguma sombra. Pode semeá-la ou plantá-la no seu jardim ou varanda em qualquer época do ano. Pode orientá-la como trepadeira ou a pender de vasos e floreiras. Se a planta for cultivada num solo rico, produzirá mais folhas e menos flores; se for plantada num solo pobre, as folhas serão menores e menos exuberantes, mas mais flores serão produzidas
Nos antigos livros sobre a magia das plantas, a capuchinha é frequentemente mencionada como a grande protetora do jardim. Apesar de ser considerada uma praga é uma excelente companheira de hortas e pomares, melhorando o crescimento e dando mais sabor a árvores de fruto e hortícolas. Quando plantada junto das abóboras, protege-as dos escaravelhos; perto dos brócolos ajuda a afastar os pulgões; sob as pereiras, protegem-nas dos afídios lanosos; é também benéfica para as batateiras, couves e rabanetes; nas estufas funciona como repelente da mosca branca; as lesmas e os caracóis adoram comer esta espécie, e por isso pode ser cultivada para atraí-los, afastando-os de outras plantas.
Caso apareçam pulgões nas capuchinhas, é sinal de solo deficiente em calcário. Para resolver este problema, polvilhe-as com cal em pó.
PRECAUÇÕES
Apesar de não serem sequer da mesma família, existe quem confunda a capuchinha com a glória-da-manhã (de seu nome botânico Ipomoea indica), também ela invasora mas considerada uma planta tóxica e não comestível. Uma das melhores formas de distinguir estas duas espécies é pela cor das suas flores: a capuchinha, que é comestível, apresenta sempre flores amarelas, laranjas ou vermelhas; já a glória-da-manhã, tons azuis e roxos. É muito comum encontrar estas duas plantas juntas, a conviver lado a lado, por isso, caso tenha dúvidas na identificação, não arrisque.
A ingestão de capuchinhas deve ser evitada em bebés e crianças pequenas, bem como em pacientes com úlceras gastrointestinais ou doença renal.
*A Recoletora e os seus autores não se responsabilizam por quaisquer incidentes ou efeitos adversos decorrentes do uso de plantas ou remédios neste site mencionados, e declinam qualquer responsabilidade sobre eventuais erros, omissões ou uso indevido das informações aqui contidas. Apesar de correctas, as sugestões terapêuticas não pretendem funcionar como alternativa a uma consulta médica especializada.
Nº de partes comestíveis (5 / 6)
Nome científico
Tropaeolum majus
Família de plantas
Tropaeolaceae
NOME VULGAR
Capuchinha(s)
NOMES COMUNS
Chaga(s), chagueira, mastruço-do-peru, nastúrcio, bico-de-papagaio
NOME INGLÊS
Nasturtium
NOME FRANCÊS
Capucine
CURIOSIDADES HISTÓRICO-CULTURAIS
Considerada uma planta invasora em Portugal continental e ilhas, a capuchinha (também conhecida por mastruço-do-peru) é originária da cordilheira dos Andes, na América do Sul, onde é ainda hoje muito utilizada como erva medicinal. Foi trazida para a Europa por volta do século XVI durante as grandes travessias transatlânticas. Devido às suas propriedades antibióticas e ao elevado teor em vitamina C, era consumida pelos marinheiros na prevenção do escorbuto.
Terá sido importada para Espanha pelo médico e botânico espanhol Nicolás Monardes, que publicou um relatório em 1569, intitulado “Historia medicinal de las cosas que se traen de nuestras Indias Occidentales” sobre a época inicial da colonização espanhola na América do Sul, no qual descreveu não só as plantas e animais descobertos, mas também as atrocidades cometidas contra os Incas na tentativa de convertê-los ao cristianismo.
O herborista inglês John Gerard relata ter recebido sementes desta planta no seu livro "The Herball or Generall Historie of Plantes", de 1597. No seu herbário, Gerard descreve a capuchinha como uma espécie de agrião, colocando-a ao lado do Nasturtium officinale, pela semelhança dos seus sabores apimentados. Esta errada classificação está na génese de um dos nomes populares desta planta — nastúrcio.
A espécie Tropaeolum majus foi descrita botanicamente pela primeira vez por Carlus Linnaeus e publicada em "Species Plantarum" em 1753. A etimolologia do nome Tropaeolum deriva do grego Τροπαιον (tropaion), que significa “pequeno troféu”, devido à forma de disposição das folhas e flores; majus deriva do vocábulo latino que significa “o maior”.
DESCRIÇÃO BOTÂNICA
e formas de identificação
Planta anual [1], de caule mole e crescimento irregular. Folhas redondas, peltadas [2] e glaucas [3], de cor verde mais intenso na margem superior e mais claro na margem inferior, com nervuras em forma de estrela que irradiam do centro até à margem. Quando crescem em locais mais sombrios, as folhas chegam a atingir um bom palmo de diâmetro. As flores, com várias tonalidades quentes, do amarelo até ao carmim sendo algumas matizadas, têm cerca de 6cm de diâmetro, oito estames e cinco pétalas. O nectário que se encontra no fundo da flor é muito atrativo para as abelhas e abelhões. Os seus frutos crescem em grupos de três nas pontas de gavinhas [4] contorcidas. Pode ser rasteira ou trepadeira.
[1] ANUAL é um tipo de planta que normalmente germina, floresce e morre no período de um ano. Estas plantas também podem viver menos de um ano, se não encontrarem as condições apropriadas para se reproduzirem.
[2] PELTADO é um adjectivo usado para descrever a forma como o caule ou pecíolo (que é a parte da folha que liga a lâmina ao ramo ou caule) fica inserido no centro do limbo. (ver FIG. 5).
[3] GLAUCO é um adjectivo usado como termo botânico para descrever a aparência verde-acinzentada ou verde-azulada da superfície de folhas, frutos, caules e outros órgãos das plantas.
[4] GAVINHA é o orgão vegetal filiforme com que determinadas plantas, tais como a videira e outras trepadeiras, se firmam ou fixam a estacas, armações ou a outras plantas; também designado por abraço, elo, entre outras.
HABITAT E DISTRIBUIÇÃO
A capuchinha prefere solos húmidos e desenvolve-se bem naqueles que são nutricionalmente pobres, em pleno sol ou meia sombra.
Originária da América do Sul, da Bolívia do Norte até à Colômbia. Naturalizada em muitos locais como EUA, Austrália, Europa e Macaronésia (Açores). Em Portugal podemos encontrá-la com maior incidência na faixa litoral.
FIG 14. Mapeamento da espécie em Matosinhos e no Porto. Locais de observação — Aldoar e Fontainhas.
PROPRIEDADES Nutricionais
As folhas e as flores da capuchinha são boas fontes de ferro e de Vitamina C, podendo conter entre 59 e 130mg de vitamina C por 100g da planta. Muito rica em glicocinatos, ácido fosfórico e oxálico, e enzimas. São ricas em carotenóides e outras substâncias antioxidantes. As sementes são compostas por 26% de proteína e 10% de gordura.
USOS ALIMENTARES
Todas as partes da capuchinha que se encontram acima do solo são comestíveis e possuem um sabor picante muito agradável, com notas de rabanete, rábano ou agrião. A flor é a de sabor mais delicado, a folha o o caule são ligeiramente mais apimentados, e os pequenos frutos apresentam uma maior intensidade deste sabor. Estas nuances podem variar de acordo com os tipos de solo e condições de clima.
Foi uma das primeiras plantas silvestres comestíveis a ser usada por chefs na cozinha contemporanêa, pela beleza da sua flor e pelo seu sabor penetrante. Apesar de poder ser cozinhada, a capuchinha é muito mais interessante usada crua. Quando exposta ao calor, perde a sua textura e o sabor torna-se ligeiramente mais amargo. Na altura de servir a salada, coloque o molho/azeite à parte para que a capuchinha mantenha o seu aspecto intacto.
PARTES COMESTÍVEIS
CAULE
Época de colheita: Ano inteiro
Modos de preparo: cru / cozinhado / conserva / condimento
Sugestões alimentares: Devido à sua textura crocante e tenra, use em saladas, molhos e vinagretes ou finamente picados para finalizar qualquer prato, quente ou frio.
FOLHA
Época de colheita: Ano inteiro; no verão estão mais secas se expostas ao sol.
Modos de preparo: cru / cozinhado / conserva
Sugestões alimentares: Em saladas (misturadas com outros verdes mais crocantes), em sandes, em pestos (substituindo o manjericão), em picles.
FLOR
Época de colheita: Primavera / Verão
Modos de preparo: cru / desidratado / conserva / compota / condimento / bebida
Sugestões alimentares: Ingrediente muito ornamental; em saladas, em doces e compotas, para aromatizar licores, em infusões; os botões fazem um bom picles de vinagre.
FRUTO
Época de colheita: Fim de primavera / verão
Modos de preparo: cru / conserva
Sugestões alimentares: Em saladas, em picles (conhecidas como as "alcaparras dos pobres", porém menos salgadas e com uma textura mais firme)
SEMENTE
Época de colheita: Fim de primavera / verão
Modos de preparo: condimento
Sugestões alimentares: Transformadas em pó, podem substituir a pimenta.
OUTROS USOS
Uma infusão feita com as folhas frescas da capuchinha é muito útil na eliminação da tosse, catarro e bronquite, bem como na desobstrução das vias nasais e na eliminação da expectoração. Se feita a partir de folhas e flores, a tisana aumenta a resistência a infeções bacterianas e pode inclusive ser utilizada externamente na desinfeção de feridas. É útil em lavagens para curar pequenas infeções genitais e urinárias. As folhas são ricas em ácido ascórbico, isoquercitrina e helenina, sendo utilizadas maceradas no tratamento de hematomas.
Existem estudos que comprovam que as capuchinhas ajudam a promover a formação de células vermelhas ajudando, assim, a combater a anemia.
As capuchinhas são um ingrediente utilizado no fabrico de champôs anti-caspa. Para tirar proveito desta propriedade, experimente uma versão caseira de loção: faça uma infusão de folhas e flores e com ela enxague o cabelo.
Das sementes é possível extrair uma alta percentagem de óleo secante que pode ser usado na produção de tintas e vernizes.
A capuchinha é uma espécie de fácil cultivo que tolera a maioria dos solos, embora prefira solos bem drenados e com alguma sombra. Pode semeá-la ou plantá-la no seu jardim ou varanda em qualquer época do ano. Pode orientá-la como trepadeira ou a pender de vasos e floreiras. Se a planta for cultivada num solo rico, produzirá mais folhas e menos flores; se for plantada num solo pobre, as folhas serão menores e menos exuberantes, mas mais flores serão produzidas
Nos antigos livros sobre a magia das plantas, a capuchinha é frequentemente mencionada como a grande protetora do jardim. Apesar de ser considerada uma praga é uma excelente companheira de hortas e pomares, melhorando o crescimento e dando mais sabor a árvores de fruto e hortícolas. Quando plantada junto das abóboras, protege-as dos escaravelhos; perto dos brócolos ajuda a afastar os pulgões; sob as pereiras, protegem-nas dos afídios lanosos; é também benéfica para as batateiras, couves e rabanetes; nas estufas funciona como repelente da mosca branca; as lesmas e os caracóis adoram comer esta espécie, e por isso pode ser cultivada para atraí-los, afastando-os de outras plantas.
Caso apareçam pulgões nas capuchinhas, é sinal de solo deficiente em calcário. Para resolver este problema, polvilhe-as com cal em pó.
PRECAUÇÕES
Apesar de não serem sequer da mesma família, existe quem confunda a capuchinha com a glória-da-manhã (de seu nome botânico Ipomoea indica), também ela invasora mas considerada uma planta tóxica e não comestível. Uma das melhores formas de distinguir estas duas espécies é pela cor das suas flores: a capuchinha, que é comestível, apresenta sempre flores amarelas, laranjas ou vermelhas; já a glória-da-manhã, tons azuis e roxos. É muito comum encontrar estas duas plantas juntas, a conviver lado a lado, por isso, caso tenha dúvidas na identificação, não arrisque.
A ingestão de capuchinhas deve ser evitada em bebés e crianças pequenas, bem como em pacientes com úlceras gastrointestinais ou doença renal.
*A Recoletora e os seus autores não se responsabilizam por quaisquer incidentes ou efeitos adversos decorrentes do uso de plantas ou remédios neste site mencionados, e declinam qualquer responsabilidade sobre eventuais erros, omissões ou uso indevido das informações aqui contidas. Apesar de correctas, as sugestões terapêuticas não pretendem funcionar como alternativa a uma consulta médica especializada.