Data
Sábado, 5 de Julho de 2025
Cidade
Viana do Castelo
Orientadoras
Aija Repsa e Elina Stolde
Nº máximo de participantes
15 pessoas
Públicos
orientado para adultos; maiores de 14 anos
LocAL
Parque Ecológico Urbano, junto ao Pavilhão Mnemonic
horário
14h30 — 17h00
valor
Participação gratuita mediante inscrição e limitada à lotação
SOBRE A ATIVIDADE
Com este workshop de conservação e armazenamento de algas para fins alimentares queremos ensinar os nossos métodos de preservação favoritos para as diferentes espécies de algas, tirando proveito da abundância que o início do Verão nos traz. Tal como as plantas, as algas têm diferentes ciclos de vida, o que significa que nem sempre estão disponíveis em estado selvagem. Assim, a conservação de algas é uma estratégia importante que nos garante um acesso regular à cozinha com algas durante todas as estações do ano.
A oficina inicia-se com uma breve introdução às algas comestíveis da nossa costa e aos benefícios que o seu consumo traz à saúde humana, contextualizando os participantes que não puderam estar presentes nos Workshops Nº1 e Nº2. Com a ajuda das chefs de cozinha Aija Repsa e Elina Stolde, os participantes serão apresentados a diferentes técnicas de preservação de algas e guiados, passo a passo, na preparação de algumas conservas que poderão levar para casa.
A forma mais antiga e mais conhecida de preservar algas é a desidratação. Tradicionalmente usa-se a secagem ao sol, mas também podemos secar algas no forno ou num desidratador elétrico. Iremos explorar esta e outras técnicas igualmente eficazes do ponto de vista de retenção dos nutrientes, nomeadamente a defumação, os picles em vinagre e a salmoura, mas também a criação de condimentos secos como o gomásio e o furikake, típicos da culinária japonesa.
Encerraremos a oficina na hora do lanche, partilhando um saboroso e variado menu de degustação, uma amostra das possibilidades e aplicações que a preservação de algas pode trazer às nossas mesas.
* Atividade não coberta por seguro.
** Aos interessados na temática das algas como alimento, aconselhamos a inscrição conjunta nos Workshops Nº 1, Nº 2 e Nº4 para uma aprendizagem sequencial: recoleção — confecção — preservação.
SOBRE As formadoras
Aija Repsa (Kārsava, Letónia; 1984; vive no Porto) é chef de cozinha, especializada em cozinha vegetariana e vegana. É licenciada em Sociologia da Cultura pela Universidade da Letónia (2007) e tem os cursos Culinary Arts da Escola de Hotelaria e Turismo do Porto (2016) e Food Fermentation: the Science of Cooking with Microbes EDX da Harvard University (2021).
Em 2011 veio para Portugal estagiar na Associação Cultural Casa da Horta, onde descobriu a sua paixão pela culinária e pelas práticas sustentáveis. Trabalhou em restaurantes de autor como Pedro Limão, Manna, Essência-Restaurante Vegetariano, e Duas de Letra. Tem um especial interesse pela cozinha sem desperdício, transformação de ingredientes humildes e todo o tipo de fermentações. Em 2020 co-criou, juntamente com a chef Elina Stolde, a Gata da Mata, um projeto de culinária silvestre que organiza passeios de identificação de algas ou cogumelos e workshops de fermentação de legumes e pão de massa-mãe.
Em 2022, colaborou com A Recoletora no projeto de investigação “Meter o chão à boca”, que se materializou na publicação de uma fanzine com o mesmo nome, através da criação da receita “sopa do baldio”. Este projeto integrou a programação “Pastos e Pastos” da Galeria Municipal do Porto.
Elina Stolde (Riga, Letónia, 1984; vive em Ermesinde) é chef de cozinha, música e etnomusicóloga. Tem um diploma em Canto de Coro pela Riga Dom Choi School (2005) e em Teoria da Cultura pela Academia de Cultura de Letónia (2006). É licenciada em Etnomusicologia pela Jazeps Vitols Latvian Academy of Music (2011). Entre 2010 e 2011 foi bolseira do programa Erasmus, tendo estudado no Departamento de Comunicação e Arte - Música da Universidade de Aveiro. Começou a estudar música desde muito cedo e aos 9 anos já tocava acordeão. Foi cantora de coro, maestrina e professora de História e Teoria Musical. Fez trabalho de campo e recolha musical na Letónia, Bielorússia e Portugal. Toca adufe e acordeão no grupo de cantares tradicionais Tresmoças e Cantarella.
É chef de cozinha da associação cultural Casa da Horta, onde desenvolve, desde 2011, uma cozinha selvagem, vegan e sem desperdício. Em 2020, fundou em conjunto com a chef Aija Repsa, a Gata da Mata — um laboratório de experimentação colaborativo que promove o uso culinário das plantas espontâneas, através de oficinas de apanha de algas e cogumelos, pão de massa-mãe e fermentação de legumes. Colabora com vários projetos ligados à arte, à ecologia, à cozinha silvestre e à etnobotânica, tais como A Recoletora, Trigo-do-Umbigo, coletivo Urtigas 70, Cartas Solidárias ou Campus Paulo Cunha.
Descobrir as outras atividades
PASTO DAS MARÉS é um projeto da Recoletora em colaboração com o CMIA (Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental) e o Centro de Mar da Câmara Municipal de Viana do Castelo.
Descobrir as outras atividades
PASTO DAS MARÉS é um projeto da Recoletora em colaboração com o CMIA (Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental) e o Centro de Mar da Câmara Municipal de Viana do Castelo.
[+351] 926 212 867
info@arecoletora.com